86 99913-6813


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças a partir de 12 anos

 

 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.

De acordo com a agência, a ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas contra covid-19 no Brasil.

Piauí inicia distribuição de vacinas para público em geral nesta sexta

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) começa a distribuir, nesta sexta-feira (11), as vacinas para os municípios iniciarem a imunização da população de 18 a 59 anos, não contemplada nos demais grupos. A inclusão desse público foi aprovada em reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB) na quarta-feira. 

Serão entregues, para a vacinação da população em geral, 50% das doses de AstraZeneca e Pfizer que chegaram nesta semana, como acordado em reunião do colegiado. Neste 23º lote o Ministério da Saúde mandou para o Piauí 54.500 mil doses de AstraZeneca e 35.100 dos imunizantes da Pfizer.

A vacinação do público em geral será de forma decrescente começando com 59 anos. Cada município ficará responsável pela elaboração do seu calendário, com as datas estabelecidas para cada idade e pela comunicação à população. 

“Ficará a cargo de cada cidade definir a data de vacinação de cada idade, de acordo com a disponibilidade de vacinas pelo Ministério da Saúde. O objetivo do governador Wellington Dias é vacinar toda população adulta do estado até o mês de outubro”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

O quantitativo populacional de 18 a 59 anos foi estabelecido descartando as demais pessoas dessas faixas etárias, que foram contemplados nos grupos prioritários. Serão repassadas aos municípios, nesta primeira etapa do público em geral, 27.250 doses de AstraZeneca e 17.550 Pfizer. “Lembramos que a vacinação será de forma decrescente começando por 59 anos e ficando a cargo dos municípios, à medida que a vacinação for avançando, iniciar as demais idades, até chegar aos 18 anos”, enfatiza Florentino Neto. 

 Os imunizantes também contemplarão 30% do grupo de comorbidades e deficiência permanente e 20 % das categorias elegíveis pelos Conselhos Municipais de Saúde, como essenciais. 

“Serão entregues 10.900 doses da vacina AstraZeneca e 7.020 de Pfizer para 20% dos serviços essenciais estabelecidos pelos conselhos. Já as 16.350 doses de AstraZeneca e 10.530 imunizantes da Pfizer serão destinados a 30% do grupo de pessoas com comorbidades e deficiência permanente”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé. 

Dose dois AstraZeneca 

Sobre a antecipação da segunda dose da vacina AstraZeneca/FioCruz, a Sesapi vai elaborar uma nota técnica junto com o Conselho Municipal de Secretários Municipais de Saúde estabelecendo os critérios a serem adotados. A secretaria alerta à população sobre a importância de retornar aos postos de saúde, no prazo estabelecido para a aplicação da segunda dose. 

“É muito importante que a população tome as duas doses das vacinas, pois o ciclo de imunização, das vacinas disponíveis até o momento no Brasil, só é completo após a segunda aplicação. Por isso pedimos aos piauienses que procurem os postos de saúde para tomar sua segunda dose”, ressalta Florentino Neto.

Fonte: cidadeverde.com

Sesapi disponibiliza vacinas para imunizar 100% dos trabalhadores da educação

O secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, anunciou nesta sexta-feira (4) o envio de vacinas para imunização de 100% do público de trabalhadores da educação do Piauí. Os imunizantes foram repassados hoje aos 224 municípios. 

Serão vacinados tanto os trabalhadores do ensino básico como superior. 

“Avançamos em uma das etapas mais importantes do nosso plano de imunização, a vacinação de todos os trabalhadores da educação do Piauí. Já tínhamos repassados, na semana passada, vacinas para 10% desse grupo e hoje vamos contemplar toda a categoria. Agora fica a cargo dos municípios o planejamento do calendário e pedimos que seja o mais rápido possível”, explica o gestor. 

Também foram contempladas nesta remessa 100% dos grupos de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas em situação de rua. Com essa medida a secretaria inicia o planejamento vacinação da população de 18 a 59 anos não contemplada nos demais grupos prioritários. 

“Esta decisão faz parte de uma resolução da Comissão Intergestora Tripartite, a nível nacional, que reorganiza o Plano Nacional de Imunização. Com essa medida o Piauí está se preparando para abertura do grupo da população geral de 18 a 59 anos, a depender da disponibilidade de vacinas por parte do Ministério da Saúde”, destaca o superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios, Herlon Guimarães. 

Todas as vacinas enviadas, nesta sexta-feira (04), são para a primeira dose. A Secretaria de Estado da Saúde realiza a entrega dos imunizantes da Pfizer, que foram destinados a 7,1% de pessoas com comorbidades, 7,1% de gestantes e puérperas com comorbidades e 7,1% de pessoas com deficiência permanente. Já as doses da vacina CoronaVac/Butantan foram repassadas aos municípios para a vacinação, em primeira dose, de 30% do grupo de gestantes e puérperas com comorbidades. 

Por outro lado, as doses da AstraZenecas/FioCruz contemplarão 90% dos trabalhadores da educação do ensino básico, 100% do grupo de trabalhadores da educação do ensino superior, 100% da população privada de liberdade, 100% dos funcionários do sistema de privação de liberdade, 100%  das pessoas em situação de rua, 16,7% do grupo de comorbidades e 16,7% do público de pessoas com deficiências permanente.

Confira a nota técnica de orientação:

Fonte: cidadeverde.com

Hospital de Piripiri atinge 100% da ocupação de leitos de UTI

A UTI Covid do Hospital Regional Chagas Rodrigues de Piripiri atingiu sua capacidade máxima nesta quarta-feira (11).

Segundo a diretora do Hospital, Nádia Costa, os 20 leitos de UTI estão ocupados, além de 23 dos 28 leitos clínicos.

Por ser regional, o Hospital de Piripiri atende a 23 municípios, numa população aproximada de 400 mil habitantes.

"Recebemos pacientes de toda a região dos cocais e, quando necessário, ainda prestamos assistência a região dos carnaubais. O momento ainda é de seguir com os cuidados de prevenção para que possamos evitar a propagação do vírus", disse a diretora.

No total, Piripiri possui 130 casos ativos, sendo 110 em isolamento domiciliar, 13 em leitos clínicos e 07 na UTI. 173 pessoas já perderam a vida.

Fonte: Ronaldo Mota / OpalaNews / Reporter10.com

Brasileirense se destaca na linha de frente da pandemia: confira a entrevista

No dia em que se comemora a profissão de enfermeiro, a SISI traz o relato de uma profissional que, há 15 anos, abraça diariamente a missão de cuidar de pacientes. Karine dos Santos Silva, 37 anos, enfermeira coordenadora da UTI Covid 2, do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), tem uma trajetória de muitas conquistas profissionais. Mas o que tem vivido desde que a pandemia começou dividiu a própria existência: “existe uma Karine antes e outra depois da pandemia”. 

O relato da coordenadora reflete a realidade de milhares de profissionais de enfermagem que se entregaram com doação e heroísmo à missão de salvar vidas. “Quem fica 24 horas ao lado dos pacientes, da chegada até a saída, são os técnicos de enfermagem e enfermeiras”, afirma Karine dos Santos Silva, à frente de uma equipe de 40 profissionais no HUWC. 

Com 15 anos de profissão, Karine é piauiense, mãe do Artur, 7 anos, e da Isadora, de 3 anos, e casada com Ivan da Silva Alcântara, também enfermeiro. Desde 2015, a enfermeira atua na unidade mais complexa do hospital, responsável por cuidar dos casos mais graves. “Quando se iniciou a pandemia, fomos os primeiros a receber os primeiros pacientes com Covid-19 no hospital. Fomos a primeira equipe que teve essa experiência com o novo vírus, uma doença nova que ninguém conhecia. Todos nós tivemos medo, mas encaramos de frente esse desafio e nos transformamos em uma equipe de UTI”, relata. 

Nesta entrevista, Karine conta a experiência de atravessar esse período como enfermeira, gestora e mulher e reflete sobre a relevância do trabalho do profissional de enfermagem na luta diária contra a Covid-19. 

COMO É SER ENFERMEIRA NUMA PANDEMIA?  

Para mim, foi muito difícil no começo da pandemia, saber que eu e meu esposo estávamos dentro do hospital. A única opção que eu tinha era me cuidar, fazer todas as medidas sanitárias. Mas eu não pude me afastar dos meus filhos. Como minha família não é daqui, eles não tinham outras pessoas a não ser os pais para cuidar deles. 

O QUE TEM SIDO MAIS DESAFIADOR? 

Lidar com um colaborador que está dentro de uma pandemia, com medo de se contaminar, de levar para sua casa, de ser o elo de transmissão para sua família. Nós somos linha de frente, não podemos abandonar o barco quando mais precisam de nós e, ao mesmo tempo, precisamos ter o cuidado de não contaminar quem mais amamos. 

Além disso, lidar com as diversas situações dos colaboradores, como doenças na família, também foi difícil. É preciso ter empatia com a família do outro, com a vida pessoal daquele colaborador que está comigo. Foi muito difícil no começo, mas, ao mesmo tempo, acredito que me tornou uma pessoa muito melhor.

Nós construímos uma equipe forte, porque estivemos um ao lado do outro, não largamos a mão de ninguém, soubemos compreender todos esses medos e angústias que as pessoas tinham no início da pandemia, para que esse medo fosse transformado em conhecimento e segurança.  

COMO TEM SIDO CONVIVER COM TANTO SOFRIMENTO HUMANO? 

Por diversas vezes, ao longo da pandemia, eu chorei, achando que não ia conseguir aguentar, porque eram famílias e famílias que a gente via perdendo entes queridos. Às vezes, havia pacientes que estavam conosco na UTI, enquanto um outro familiar dele estava em outro hospital internado. Outras vezes, era um filho que estava conosco e que havia perdido o pai também pra Covid. Isso nos deixava muito mal, angustiados, sem saber quando aquele sofrimento ia acabar. A gente sofria junto com as pessoas e sofre ainda.

É uma mistura de emoções: num dia você chora com a morte de uma pessoa, no outro, chora de felicidade por uma alta. Nós também tivemos muitas altas. Muitas famílias receberam seus familiares em casa, pelo cuidado de excelência. Acredito que a pandemia nos desafiou principalmente em relação ao controle emocional. Os profissionais vão sair dessa pandemia muito melhores, mais seguros, mais fortalecidos, mais transformados com relação a cuidar do outro com empatia.  

VOCÊ PODERIA DIZER QUE VIVEU ALGO POSITIVO NA PANDEMIA E QUE VAI LEVAR PARA O RESTO DA VIDA? 

Com certeza. Todo dia, a pandemia trouxe um aprendizado diferente. O que mais me fez refletir foi o valor da família. No primeiro semestre do ano passado, eu estava praticamente morando dentro do hospital. Abri mão de muita coisa, ficava muitas horas além do meu horário de trabalho, levava muito trabalho pra casa e abria mão de estar com meus filhos para estar envolvida em alguma coisa do hospital.

Quando vai passando o tempo, você vai percebendo o que vale realmente a pena. Vai vendo milhares de pessoas perdendo seus entes queridos, pais e mães que não tiveram oportunidade de dar o seu último adeus, filhos que perderam pais e avós. Isso fez com que eu fortalecesse mais ainda a crença de que minha família tem que estar acima de tudo.

O trabalho é importante, precisamos receber nosso salário, precisamos nos dedicar, mas tem que haver um equilíbrio para que nossa família não seja prejudicada. Porque os nossos filhos crescem e, às vezes, não temos memórias afetivas desse crescimento. Minha família tem que ser prioridade e o amor que sinto por eles tem que ser vivido todos os dias. Eu sofri muito com o sofrimento do outro e eu não quero que minha família passe por isso.  

VOCÊ CONSEGUE VER UMA KARINE ANTES E DEPOIS DA PANDEMIA?  

Sim, com certeza. Eu passei a enxergar coisas que eu não enxergava antes, tipo, escutar as pessoas. Mesmo não tendo solução para o problema de quase todo mundo, eu tinha meus ouvidos para escutar, tinha uma mão para apertar, tinha um olhar para aquele paciente. A linguagem não verbal foi muito mais remédio para muitos problemas do que os tratamentos em si.  

DE ONDE VOCÊ TIRA TODA ESSA FORÇA?  

Da minha equipe. Ela esteve comigo desde o começo. Nós éramos uma enfermaria e em quatro dias abrimos uma UTI. Eles sempre estiveram perto, me ajudando, me fortalecendo nos momentos de fraqueza e era aquela força que eu conseguia passar para os outros. Me sinto realizada como coordenadora, porque os profissionais que eu lidero são os melhores.  

Nós temos essa história de superação, de doação dentro do hospital. Você pode ter a melhor UTI, os melhores equipamentos, o melhor hospital, mas as pessoas são o maior patrimônio da instituição. Só deu certo nessa pandemia porque a enfermagem se envolveu, se engajou, se doou, abriu mão da sua família, do tempo com filhos, marido, para estar na frente cuidando das pessoas. Isso foi a transformação.  

O QUE AS PESSOAS NÃO ENXERGAM SOBRE A PROFISSÃO DE ENFERMEIRO? 

Nós trabalhamos muito. Muitas vezes, em vários empregos. Não é o meu caso, pois só trabalho aqui. Mas a maioria da categoria trabalha, para ter um salário digno, em três vínculos. Sai de um hospital para o outro, sem comer, nem dormir. Mas não é para ter luxo, é para ter o mínimo. O que a sociedade precisa enxergar é essa desvalorização salarial e essa carga horária excessiva. Essa é uma luta de décadas. A pandemia evidenciou a importância da enfermagem na instituição, mas ainda são necessários uma valorização salarial e um realinhamento no Brasil sobre a questão da carga horária de trabalho. 

E NO QUE TOCA À MULHER ENFERMEIRA, COMO VOCÊ ENXERGA ESSA QUESTÃO? 

Nós somos mulheres, com múltiplas funções, trabalhando uma carga horária de 36 horas, 40 horas. Tem mães que saem de casa, passam dois, três dias sem ver os filhos porque precisam de dois vínculos para pagar escola, dar conforto para os filhos. A categoria é muito feminina. A gente batalha por um piso salarial melhor e uma carga horária de 30 horas.

Nós fomos tratados como heróis nessa pandemia, mas heróis também precisam ter um trabalho com uma carga horária digna, um salário digno. As palmas precisam vir com esse reconhecimento também.  
 

NESTE DIA 12 DE MAIO, O QUE HÁ PARA CELEBRAR?  

Que a enfermagem se firmou mais ainda dentro das instituições como uma categoria indispensável, indissociável do cuidado, importante e que, sem a enfermagem, nós não teríamos salvado tantas vidas nessa pandemia.

Todas as categorias são importantes - fisioterapeutas, médicos, assistentes sociais, nutricionistas -, mas quem está 24 horas ao lado dos pacientes, da chegada até a saída, são os técnicos de enfermagem e as enfermeiras. Nós nunca saímos do lado desses pacientes, nunca largamos a mão de nenhum familiar, nunca estivemos longe do cuidado.
Todo cuidado é favorecido por alguém da enfermagem. As instituições puderam enxergar mais ainda o papel do enfermeiro e do técnico dentro da instituição, com uma equipe que faz a diferença para que tenhamos bons resultados.  

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna