86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

No Piauí, 45,3% da população vive com até R$ 406 por mês



A criança no sinal, o pedinte nas praças do Centro da cidade e os moradores das periferias da nossa cidade: eles provavelmente fazem parte do alarmante contingente de pessoas que vive em condições de pobreza, com até R$ 406 por mês, que no Brasil é formado por 54,8 milhões de pessoas. No Piauí 45,3% da população residente em domicílios particulares permanentes vive na linha da pobreza. A análise foi apresentada pelo Síntese de Indicadores Sociais (SIS) na quarta-feira (5).

O relatório indica um aumento na proporção de pessoas pobres no Brasil: em 2016, 25,7% da população estava na linha da pobreza e o percentual subiu para 26,5%, em 2017. Nesse quesito, o Nordeste aparece em posição de destaque e concentra a maior parte da população que vive com até R$ 406 mensais. Na região, 44,8% estava em situação de pobreza, o que equivale a 25,5 milhões de pessoas.

base.jpg

Considerando o país como um todo, segundo o IBGE, seriam necessários R$ 10,2 bilhões mensais para erradicar a pobreza. A definição de linha da pobreza é feita com base na linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial. O Brasil não possui uma linha oficial da pobreza como parâmetro para essas análises.

De acordo com o instituto, a erradicação da pobreza é um dos temas centrais da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, e reafirma que a temática figura há anos nos esforços analíticos e de políticas públicas no Brasil. No entanto, há retrocesso, demonstrado no levantamento nacional.

Além disso, foi registrado também o aumento da população vivendo na linha de extrema pobreza global entre 2016 e 2017, que compreende a parcela que vive com um rendimento domiciliar per capita inferior a US$ 1,90 por dia, o que representa em valores atuais cerca de R$ 140 mensais. No País, em 2016 havia 6,6% da população abaixo desta linha, valor que chegou a 7,4% em 2017. Assim, mais 15 milhões de pessoas viviam abaixo da linha da pobreza nesse período.

“Aumentar a renda dos pobres reduz a desigualdade, e aumentar a renda dos ricos faz crescer a desigualdade”, diz especialista

Ao tempo que a parcela populacional de pessoas vivendo na pobreza e extrema pobreza aumentam, o teto salarial também aumenta no Brasil, levando ao “efeito cascata” no funcionalismo público, gerando um impacto estimado de quase R$ 6 bilhões.

O aumento do salário para os onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de R$ 33.780 para R$ 39.293 foi sancionado pelo presidente Michel Temer no final de novembro.

Estima-se que o impacto do aumento nos cofres públicos, em 2019, será de R$ 1,4 bilhão. Com “efeito cascata” nos salários do funcionalismo público, espera-se um acréscimo de mais R$ 4 bilhões nos gastos.

Para especialistas, esse reajuste intensifica a desigualdade. Em entrevista à Folha de São Paulo, Rodolfo Hoffmann, que é professor da USP com estudos acerca da distribuição de renda, afirma que “aumentar a renda dos pobres reduz a desigualdade, e aumentar a renda dos ricos faz crescer a desigualdade”.


FONTE: portalodia



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna