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Cientistas desenvolvem o pequi sem espinhos



Foram mais de 15 anos para os cientistas chegarem ao resultado. A muda, que está em fase de conclusão, será disponibilizada no mercado para venda. Atualmente, os 1.500 pés de pequi sem espinhos são cultivados apenas na Estação Experimental Nativas do Cerrado, instalada no Centro de Treinamento da Emater.

Segundo o órgão, o trâmite legal para a comercialização da planta já está em andamento e em breve todos terão acesso a fruta repaginada.

Há 15 anos um agricultor da cidade de Cocalinho, Mato Grosso, percebeu que um de seus pés de pequi produziam o fruto sem espinhos. O produtor teve então a ideia de reproduzir as mudas daquele pé. Sem sucesso, o agricultor procurou a Emater e apresentou o fruto diferenciado.



A partir de então, o órgão dedicou uma equipe de cientistas a estudar uma forma de reproduzir as mudas do pequi sem espinhos.

Fruto popular na culinária Nordestina, o pequi foi o tema do quadro “Só Goiás Que Tem”, do programa “Goiás no Ar”, veiculado no último dia 31 de dezembro pela emissora Record TV Goiás. O principal destaque foi a pesquisa desenvolvida pela Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária), que tem realizado estudos com um tipo de pequi sem espinhos.

A equipe de reportagem esteve na Estação Experimental Nativas do Cerrado, instalada no Centro de Treinamento da agência, em Goiânia, onde são cultivados mais de 1500 pés de pequi. Durante a visita, a pesquisadora da Emater responsável pelo trabalho, Elainy Botelho, salientou que o fruto ultrapassa as fronteiras gastronômicas, estabelecendo-se como um patrimônio cultural da região. “O pequi mexe com o emocional do goiano”, afirmou a especialista.

A história da variedade sem espinhos se iniciou há 15 anos, quando um agricultor de Cocalinho, município no Mato Grosso que faz divisa com Goiás, notou que um pé de sua plantação gerava aquele tipo de fruto, mas ele não conseguiu enraizá-lo para fazer mudas. O pequeno produtor procurou auxílio da Emater, que passou a realizar estudos de progênese para viabilizar a multiplicação dos pequis diferenciados.

De acordo com a pesquisadora Elainy, os estudos já estão em fase de conclusão e as mudas serão disponibilizadas no mercado depois de passarem pelo trâmite legal necessário, indo, em breve, parar na mesa dos goianos. 

Fonte: MN



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