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Em liberdade, Tony Trindade diz: "Espero ser retirado desse processo"



Em liberdade, após ter a prisão revogada pelo juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 1ª Vara da Justiça Federal no Piauí, o jornalista Tony Trindade se manifestou através da sua coluna no site Lupa1, e reforçou que a prisão, ocorrida na semana passada, se deu em razão de "mal entendido". Segundo o comunicador, diálogo com o ex-secretário de Educação de União, que era seu cliente numa assessoria de gerenciamento de crise de imagem, foi confundido com o monitoramento de operações da Polícia Federal.

"Prestei depoimento, respondi a todas as perguntas que me foram feitas, sem tergiversar. Entreguei voluntariamente as senhas do meu celular, do meu notebook, do meu e-mail, liberei minhas contas bancárias e qualquer outro sigilo que venham a precisar como ajuda à elucidação do que considero ter sido um grande mal-entendido", afirma o apresentador da Band Piauí.

Tony ressalta que nos seus 35 anos de carreira, sua atividade não ficou restrita ao jornalismo. Lembra que sua atuação na TV à frente de programas eleitorais o levou ao ramo da assessoria de comunicação, marketing político e gerenciamento de imagem.

A PF teria baseado em conversas pelo WhatsApp entre Tony e o ex-secretário de União, mantidos após a deflagração da Operação Delivery, em maio, que investiga suspeitas de desvio de recursos do Fundeb naquele município.

"Os diálogos objetivavam orientar o secretário a adotar postura que evitasse maior desgaste da imagem da gestão municipal, já que o fato era de grande repercussão. A Polícia Federal jogou luz sobre palavras como 'monitoramento', 'intimidação da oposição' e minha reprimenda a uma nota que foi divulgada pela secretaria de educação, de forma atabalhoada, que mais confundia que explicava sobre o episódio. Ficou em destaque ainda a minha pressa em fazer um carro de som rodar na cidade, com texto que tinha como finalidade acalmar a população e dar salvaguarda ao prefeito, eximindo-o, em princípio, de qualquer vínculo com tal episódio. Certamente por não saber de minha atuação na área de marketing político, quando eu dizia que monitorava a situação, em lugar de compreender que se tratava de monitoramento das notícias veiculadas nos meios de comunicação, pensaram se tratar de monitoração das investigações", detalha.

Ressalta que nunca fez monitoramento de investigação, sendo seu trabalho "apenas com a imprensa e proteção da imagem dos meus clientes".

"Tenho certeza que hoje, diante do que já foi esclarecido, eles têm a convicção que houve uma distorção e uma superestimação da atividade que é desenvolvida por mim no campo do marketing eleitoral, destaca Tony.

No texto, ele faz ainda um agradecimento à família, aos amigos e colegas de trabalho, e lembrou dos momentos de sua prisão, sobre a qual, revela, pretende escrever um livro. "O que aconteceu não tem volta. Cada segundo vivido, sofrido, está em minha memória. Falarei sobre isso depois. Já escrevo um livro sobre tudo. O inquérito segue, não sou o alvo dele. Diria: 'fui inserido equivocadamente'. Espero não somente absolvição, mas sequer ser acusado. Espero ser retirado desse processo. Espero encontrar, a bem da democracia, da preservação do estado de Direito, da liberdade de imprensa e do direito a ampla defesa, que esse equívoco não prossiga em relação a mim. Sou um trabalhador. Sou cristão, filho, marido, pai, avô. Sou de classe média, endereço fixo e sem qualquer condenação, zeloso por minha imagem e por minha reputação. Ainda estou ferido e tentando superar o trauma e o golpe que sofri em minha imagem, construída no decorrer de uma vida inteira de trabalho e ética. Não há, no entanto, de minha parte, ódio, mágoa ou sentimento de revanchismo", segue.

Clique aqui e leia a íntegra do texto do jornalista.

Sobre a investigação
Tony foi preso na última última terça-feira (18), durante a Operação Acesso Negado da Polícia Federal, em desdobramento da Operação Delivery, que investiga desvio de recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), destinado ao município de União (PI).

Segundo os investigadores, Tony é suspeito de monitorar operações policiais, repassar informações a investigados e até orientar depoimentos para que tenham versões convergentes. 

"A investigação mostrou que cada etapa da Operação Delivery foi monitorada pelo grupo criminoso, que conseguia acessar com antecedência informações sigilosas no processo judicial e compartilhava com os interessados, antecipando-se às medidas judiciais a serem executadas. Eles também manipulavam as testemunhas para haver a convergência de versões a serem apresentadas à Justiça. Se envolviam em estratégias para intimidar os atores da investigação", informou a delegada Mariana Paranhos, superintendente da PF no Piauí, em coletiva à imprensa.

Por Apoliana Oliveira / 180Graus



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