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Rio de Janeiro terá torcida nos estádios a partir de julho

A prefeitura do Rio de Janeiro liberou, em publicação extra do Diário Oficial, a presença de torcedores nas arquibancadas de estádios a partir de 10 de julho. A medida foi tomada menos de 10 dias após o Campeonato Carioca de futebol ser reiniciado com portões fechados e o estado registrar um recorde de novos casos da covid-19 em 24 horas (6.061, no último dia 19). A decisão vai na contramão do adotado nas principais ligas da Europa, onde o pico da pandemia do novo coronavírus foi em abril. A maior parte das competições por lá foi retomada sem público e assim continua.

A volta da torcida aos estádios na cidade do Rio de Janeiro terá restrições, como o distanciamento de quatro metros quadrados por pessoa, venda de ingresso online e liberação de apenas um terço da capacidade dos estádios. Conforme a publicação, o planejamento é sujeito a alterações. Se o cronograma for mantido, a final da Taça Rio, segundo turno do torneio estadual, prevista para depois do dia 10, poderá ter presença de torcedores.

A decisão consta na página 4 do D.O. especial da última sexta-feira (26). Segundo o texto, estão permitidos "Centros de treinamentos esportivos abertos para treino, sem público, sendo vedado uso de sauna, piscina e banheira de hidromassagem. Competições esportivas com capacidade simultânea máxima de um terço, sem ultrapassar a regra de quatro metros quadrados por pessoa. Venda de ingressos somente online ou caixas de auto atendimento. Atividades de lazer e esporte em piscinas, vedado o compartilhamento de objetos. Clubes, associações, hipódromos, quadras de aluguel e congêneres abertos, vedado esportes de contato".

A autorização é prevista na fase 3B de flexibilização do isolamento social na cidade. Já a fase 5, começando em 1º de agosto, autorizará a utilização de dois terços da capacidade de público do estádio, mas, também com distanciamento entre torcedores e vendas online.

Até 18h45 (de Brasília) de sábado (27), o estado do Rio de Janeiro registrou 108.803 casos de covid-19, com 9.789 mortes, sendo 202 nas últimas 24 horas. A taxa de mortalidade (56,7 a cada 100 mil habitantes) é a maior da região Sudeste e é mais que o dobro da nacional (27,2), segundo o Ministério da Saúde.

Europa
Na Europa, onde o futebol retornou entre meados de maio e o início de junho, sete das 10 maiores ligas do continente - de acordo com o ranking da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) - retomaram seus campeonatos nacionais após o pico da covid-19, em abril. França, Holanda e Bélgica foram as exceções. Em seis dos países em que a bola voltou a rolar, a determinação foi de portões fechados. Entre eles, Itália e Inglaterra, que estão entre os cinco com mais mortes pelo novo coronavírus.

A exceção entre essas sete ligas foi a Rússia, que permitiu a ocupação de 10% da capacidade dos estádios no retorno. Já na França, apesar de o campeonato local ter sido encerrado, a federação obteve liberação do governo para um público máximo de 5 mil pessoas nas finais das copas nacional, em 24 de julho, e da liga, uma semana depois.

O Campeonato Carioca segue neste domingo (28) com quatro jogos, ainda com portões fechados, pela quarta rodada da Taça Rio: Botafogo x Cabofriense, Madureira x Resende, Vasco x Macaé e Fluminense x Volta Redonda. A rodada começou com vitória do Flamengo por 3 a 0 sobre o Bangu, no Maracanã, no último dia 18, e um empate sem gols entre Portuguesa e Boavista, no estádio Luso-Brasileiro, no dia 19.

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Flu vê frango de Muriel e perde do Volta Redonda em reestreia de Fred

O Fluminense teve uma noite para esquecer na volta do Campeonato Carioca, neste domingo (28), no estádio Nilton Santos. O clube tricolor foi derrotado por 3 a 0 pelo Volta Redonda, com direito a Egídio expulso ainda no primeiro tempo por falta violenta e falha feia do goleiro Muriel no primeiro gol.

Nem mesmo a reestreia de Fred, que só jogou 45 minutos, salvou o time de Odair Hellmann. A atuação melhorou no segundo tempo, mas faltou pontaria no ataque, enquanto o Voltaço foi letal nos contragolpes. Pedrinho e Saulo (duas vezes) fizeram os gols.

Com a derrota, o Flu adia para a última rodada a definição do grupo B da Taça Rio. O clube tricolor lidera com nove pontos e enfrenta na quarta-feira o Macaé, precisando apenas de um empate para garantir a primeira posição. Já o Volta Redonda subiu para o segundo lugar, com sete pontos, e pega o Resende, também na quarta, dependendo apenas de si para chegar à semifinal.

O JOGO
Logo aos 6 minutos, o Volta Redonda abriu o placar com Pedrinho, que aproveitou contra-ataque em velocidade e contou com falha feia de Muriel em um chute no meio do gol.

Aos 14, Egídio deu uma tesoura em disputa no meio-campo com Wallisson e recebeu o cartão vermelho direto, deixando o Flu com um jogador a menos.

Já aos 18 do segundo tempo, Saulo ganhou pelo alto da defesa tricolor e, de cabeça, fez o segundo.

Por fim, aos 44, Saulo recebeu em profundidade e fechou a conta tocando na saída de Muriel.

Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo
Assistentes: Thiago Henrique Neto Corrêa Farinha e Diogo Carvalho Silva
Gols: Pedrinho, aos 6min do 1º tempo, e Saulo, aos 18 e aos 44min do 2º tempo
Cartões amarelos: Gilberto e Matheus Ferraz (FLU); Oliveira, Daniel, Luan e William (VRA)
Cartão vermelho: Egídio (FLU)
FLUMINENSE
Muriel; Gilberto, Nino, Matheus Ferraz e Egídio; Hudson, Yago (Fernando Pacheco) e Ganso (Michel Araújo); Evanilson (Miguel), Marcos Paulo (Orinho) e Fred (Caio Paulista). T.: Odair Hellmann
VOLTA REDONDA
Douglas Borges; Oliveira, Heitor, Daniel (William) e Luiz Paulo; Marcelo, Bruno Barra e Bernardo (Saulo); Wallisson (Luan), Pedrinho (Bebê) e João Carlos. Técnico: Luizinho Vieira

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

Dia 4 de Julho, vamos realizar a maior Live do Piauí. Serão mais de 30 apresentações dos mais diversos artistas de Piripiri

Dia 4 de Julho, vamos realizar a maior Live do Piauí. Serão mais de 30 apresentações dos mais diversos  artistas de nossa Piripiri. Terrenos um pouco de tudo: dança de Boi, representantes de quadrilha Junina, um show de sanfoneiros e muito forró. A apresentação será de Jota Júnior,  Dirceu Andrade e Ducival Araújo.
A prefeitura de Piripiri,  através da secretaria de Cultura e Esporte, organizará o evento com o apoio da classe empresarial e toda sociedade piripiriense.
Vamos seguindo deste jeito, porque no ano que vem tudo se ajeita e vamos acender a folgueira em nossos corações.

São João do Bom
É o de nossa  Piripiri
Balançando na rede
Eu de cá e você daí.

Piripiri completa ano
E vamos comemorar
Tem live na sua TV
E também no celular.

Os santos mais queridos
De nossa  predileção
Cuidando  de nossa gente
E viva o nosso São João!

Pandemia apaga tradição do São João e esvazia cidades do Nordeste

O artesão Sebastião Luiz da Silva, 78, morador de Caruaru, no interior de Pernambuco, diz que não reconhece sua cidade. Nunca viveu um mês de junho assim. "Este não é o meu planeta", resume a ausência, pela primeira vez na história, da maior celebração do interior nordestino: o São João.

A pandemia apagou o que foi preparado durante o ano inteiro e ignorou o calendário junino, mais tradicional em cidades como Caruaru (PE), Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Cruz das Almas, Amargosa e Senhor do Bonfim (BA).

Morador do Alto do Moura, um pedaço pequeno de Caruaru que recebe uma multidão no São João durante 30 dias, Sebastião personifica o sentimento de milhares de nordestinos. Sente falta de tudo. Do milho assado, da fogueira na frente de casa, do forró esticado até o dia amanhecer, das quadrilhas, dos tiros ensurdecedores dos bacamarteiros e do movimento intenso de visitantes que vai de maio até o início de julho. Reclama até de não sentir a ansiedade da espera.

"Quando chega maio, tudo já vai se transformando por aqui. É uma fartura, muita gente na rua. A chuva começa e o milho vem. Esperar chegar o dia do São João é muito bom", diz.

Perto da casa dele, uma máscara de pano cobre o rosto da estátua do mestre Vitalino (1909-1963), o mais famoso artesão de bonecos de barro de Caruaru. É o sinal de que está tudo pelo avesso. Não há qualquer decoração alusiva ao São João. Bares e restaurantes permanecem fechados.

No vazio do principal pátio de eventos de Caruaru, um Luiz Gonzaga gigante em pedra se impõe na paisagem com uma proteção no rosto. No local, onde uma multidão se espremia durante esta época do ano para acompanhar shows, resto de frutas, pessoas passeando com cachorros e crianças andando de bicicleta.


"Eu já chorei muito. Choro quando lembro que não teremos essa festa. A gente respira o São João", diz Lucineia Ferreira, responsável pela Molecadrilha, a mais antiga quadrilha de São João de Caruaru. "Já estava quase tudo preparado. Começamos a ensaiar em agosto", conta.

Só em Caruaru, onde ocorrem mais de 800 apresentações artísticas durante um mês inteiro do ciclo junino, 3 milhões de pessoas eram aguardas neste ano. A cidade deixou de movimentar R$ 200 milhões na economia.

"O calendário de Caruaru é dividido em dois períodos: antes do São João e depois do São João. É o momento em que a gente se enxerga protagonista durantes dois meses", lamenta a prefeita da cidade, Raquel Lyra (PSDB).

A prefeita decidiu não bancar lives de artistas, mas usar as apresentações virtuais para fazer o chamado São João Solidário. As lives vão servir para arrecadar alimentos para quem ficou sem trabalhar na festa, caso de artistas populares.

A cidade já tinha captado com a iniciativa privada R$ 7 milhões. O dinheiro será utilizado na festa do próximo ano. "Vivemos um sentimento de profunda tristeza. A gente se pega ouvindo uma música e chorando. Não é simples", lamenta a prefeita. Os hotéis e pousadas da cidade estão vazios ou com taxa de ocupação mínima. Dono de um dos principais hotéis de Caruaru, o empresário Fábio Couto teve que demitir 17 funcionários. Após um período fechado, retomou as atividades há dez dias, mas a ocupação não passa de 10%.

Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) emitiu um decreto cancelando os festejos juninos em todos os municípios baianos devido à pandemia e antecipou o feriado estadual do dia 24 de junho para o mês de abril. O estado tradicionalmente tem festas de santo Antônio, são João e são Pedro espalhadas por todo o território. As maiores acontecem nas cidades de Cruz das Almas, Amargosa e Senhor do Bonfim.

Em Cruz das Almas, cidade de 63 mil habitantes do recôncavo baiano, a prefeitura optou por cancelar o São João e não ter nenhuma programação festiva durante o de junho neste ano. Não haverá shows, apresentações de quadrilha, bumba-meu-boi, nem tradições como pau de fita e o casamento na roça."Estamos todos muito tristes, mas tristeza maior é esta pandemia. Entendemos  que não havia clima para celebrar nada quando estão morrendo 1.200 pessoas por dia no país", afirma o prefeito Orlando Peixoto (PT).

A cidade chega a ter até 100 mil pessoas por dia nas ruas durante cinco dias de festa do São João, incluindo entre 30 a 40 mil turistas que circulam pela cidade e movimentam a economia. Muitos deles vêm em grupos e hospedam-se em pousadas e alugam casas na cidade.

A prefeitura estima que a festa movimente cerca de R$ 30 milhões na economia da cidade, incluindo hotéis, bares, restaurantes, quituteiras, fabricantes de licor e de fogos de artifício. Sem a festa, a prefeitura orientou a população a evitar acender fogueiras, soltar fogos de artifício e receber parentes de fora da cidade.

Também vai intensificar a fiscalização nas entradas da cidade, com um reforço nas barreiras sanitárias que já estão em atuação.
Além do setor de turismo, o comércio deve sofrer um baque com o cancelamento dos festejos juninos. Na Bahia, o São João é considerada a segunda principal data de vendas, superando até o Dia das Mães. De acordo com cálculos da Fecomércio Bahia, o cancelamento dos festejos deve provocar uma queda nas vendas de 23%, afetando principalmente os setores de supermercados e vestuário.

Em Campina Grande, cidade da Paraíba que vive uma disputa saudável com Caruaru para saber quem faz o maior e melhor São João do mundo, o sentimento é o mesmo.

Como a estrutura para receber a festa é muito grande, boa parte já estava com a montagem iniciada. "Imagine você cancelar uma festa que está no DNA da população e da cidade. O sentimento é de profundo vazio", diz o prefeito Romero Rodrigues (PSD).

A expectativa era que 2 milhões de pessoas passassem pela cidade durante o ciclo de celebração. Além do impacto cultural, a não realização da festa tem uma repercussão negativa grande em toda a cadeia produtiva da festa.

A receita de ICMS neste ciclo junino supera o mês de dezembro. A festa emprega diretamente mais de 5.000 pessoas. O impacto financeiro calculado é de R$ 200 milhões. Um série de lives com artistas famosos, entre eles a paraibana Elba Ramalho, foi programada.

O prefeito ainda espera realizar o São João entre os dias 9 de outubro e 8 de novembro. Mas não é garantido: "Não sabemos ainda se, daqui para lá, vai ocorrer uma trégua".

Em Caruaru, as pessoas já se conformaram. "Não funciona em outra data. Em 2021, vamos fazer a maior festa da história. Vai ser um São João dobrado", diz Lucineia, que pretende retomar os ensaios de sua quadrilha junina assim que a pandemia for controlada.

Fonte: Folhapress

Covid: Vacina de Oxford começa a ser testada em profissionais de saúde

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Lemann confirmaram nesta segunda-feira (22) que começaram os testes em São Paulo da vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A vacina é uma das 141 candidatas cadastradas na Organização Mundial de Saúde (OMS) e está entre as 13 que já estão em fase clínica de testes em humanos no mundo. As informações são do G1.

Os testes da vacina em São Paulo começaram na sexta-feira (19) e prosseguiram nesta segunda-feira(22), segundo o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp, que coordena a aplicação da vacina em São Paulo.

Informações da Universidade de Oxford apontam que pelo menos 5 mil profissionais da saúde participarão das testagens no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A Unifesp afirma que, na capital paulista, o Hospital São Paulo está responsável pela análise do perfil dos profissionais de saúde aptos a receberem o teste da vacina.

Em nota, a Fundação Lemann, que é uma das financiadoras do projeto no Brasil, celebrou o início dos testes no país e disse que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que resultados positivos sejam conhecidos.

Há um caminho importante a ser percorrido agora pelos especialistas antes de podermos celebrar bons resultados. O que virá depois, ainda não sabemos. Enquanto isso, o foco da Fundação Lemann está em acompanhar a iniciativa. Há muitas pessoas e organizações trabalhando colaborativamente para o sucesso e, junto delas, esperamos dar nossa contribuição para que a pandemia seja superada, com foco e atenção ao Brasil e sua gente, nosso maior compromisso”, disse a nota da fundação (veja íntegra abaixo). 

Os testes da vacina de Oxford em São Paulo estão sendo coordenados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com a coordenação das infectologistas Dra. Lily Yin Weckx e pela Dra. Sue Ann Costa Clemens, responsável pela articulação que colocou o Brasil como o primeiro país da América Latina a integrar a fase de testes da vacina, para além do Reino Unido.

Vacina de Oxford - Fase 3

A vacina da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a empresa AstraZeneca, que utiliza princípios semelhantes de estudos de vacinas contra ebola e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio causada por outro tipo de coronavírus) é uma das vacinas em estágio mais avançado no mundo.Ao todo, 50 mil pessoas serão testadas em todo o planeta -- 30 mil nos Estados Unidos e outras em países da África e Ásia. No Brasil, pelo menos 5 mil voluntários entre 18 e 55 anos serão vacinados. A ideia é anunciar os resultados até setembro e, se tudo correr bem, entregar as vacinas já em outubro.

Em São Paulo, os testes em mil voluntários estão sendo conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contam com a viabilização financeira da Fundação Lemann em toda infraestrutura médica e equipamentos.

No Rio de Janeiro, os testes em mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com R$ 5 milhões bancados pela própria Rede, e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

São recrutadas pessoas da linha de frente do combate à Covid-19, em situação de maior exposição à contaminação. Eles precisam ser soronegativos, ou seja, que não contraíram a doença anteriormente.

A vacina utiliza uma tecnologia conhecida como vetor viral recombinante. Ela é produzida a partir de uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés -- e que não causa doença em humanos. A esse imunizante foi adicionado o material genético usado na produção da proteína "spike" do Sars-Cov-2 (a que ele usa para invadir células), induzindo os anticorpos.

É considerada uma vacina moderna e "segura" por não utilizar o vírus e sim uma sequência genética.

Entraves

Apesar de participar da fase de testes em humanos, o Brasil corre o risco de ficar de fora das primeiras levas de compra da vacina de Oxford, caso o governo brasileiro não assine um acordo com a universidade para ter prioridade de compra do produto, caso ele tenha resultados positivos no controle da Covid-19.

O acordo está em análise no Ministério da Saúde e no Ministério da Economia, mas a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca, responsáveis pela pesquisa da vacina no Reino Unido, não receberam qualquer sinalização de que ele será apreciado no curto prazo.

Segundo fontes envolvidas nos testes em solo brasileiro, o atraso para firmar o acordo pode colocar o Brasil no fim da fila de prioridades para receber os primeiros lotes de produção em massa da vacina.

G1 procurou o Ministério da Saúde para entender os entraves que impediram a assinatura do acordo até aqui, mas ainda não recebeu retorno do órgão.

Íntegra da nota da Fundação Lemann:

"Neste final de semana, a Fundação Lemann teve a oportunidade de celebrar com os parceiros envolvidos e especialistas responsáveis, o início dos testes em São Paulo para a vacina ChAdOx1 nCoV-19, liderada globalmente pela Universidade de Oxford. Em São Paulo, onde a iniciativa contou com o financiamento da Fundação Lemann, os estudos clínicos estão sob responsabilidade do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na liderança da Dra. Lily Yin Weckx e com o apoio da Dra. Sue Ann Costa Clemens, responsável pela articulação que colocou o Brasil como o primeiro a integrar a fase de testes para além do Reino Unido. Há um caminho importante a ser percorrido agora pelos especialistas antes de podermos celebrar bons resultados. O que virá depois, ainda não sabemos. Enquanto isso, o foco da Fundação Lemann está em acompanhar a iniciativa. Há muitas pessoas e organizações trabalhando colaborativamente para o sucesso e, junto delas, esperamos dar nossa contribuição para que a pandemia seja superada, com foco e atenção ao Brasil e sua gente, nosso maior compromisso".



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