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Bolsonaro diz que Brasil foi um dos países que melhor enfrentaram pandemia



No momento em que o País registra mais de 115 mil óbitos decorrentes da covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer, nesta quarta-feira, 26, que o Brasil foi um dos que melhor enfrentaram a pandemia do novo coronavírus no mundo. Bolsonaro também parabenizou o governador Romeu Zema pela atuação em Minas Gerais na pandemia, Estado que ultrapassa 200 mil casos da doença e quase 5 mil mortes.

Segundo monitoramento da universidade John Hopkins, o Brasil é o segundo país com maior número de casos da covid-19 (3,6 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos (5,7 milhões). O mesmo acontece quando analisadas os registros de mortes em diferentes nações: os EUA têm 178,7 mil óbitos registrados, enquanto o Brasil aparece em segundo lugar com 116,5 mil.

"Nós sabemos que o vírus mata. Lamentamos as mortes, não só essas como todas as mortes. Todo mundo aqui já teve um parente ou amigo que se perdeu. E nós lamentamos isso daí, mas devemos enfrentar, não podemos simplesmente ficar em casa a vida toda", disse Bolsonaro durante evento em Minas Gerais, na manhã desta quarta-feira.

Negociação

Bolsonaro também afirmou que uma negociação recente com os Estados Unidos sobre tarifa de exportação de um produto brasileiro não ficou "como nós queríamos", mas foi possível chegar a um "bom termo" após conversas que envolveram os ministérios da Economia, Minas e Energia e Agricultura.

"O dia em que eu for elogiado pela imprensa pode ter certeza que o Brasil está indo mal. Lamento ter uma imprensa que em grande parte se comporte dessa maneira", disse. "Há poucos meses tivemos notícia de que o presidente americano 'sobretaxaria' o nosso aço e a imprensa me criticou: 'amigo do cara, vai taxar o cara'", afirmou Bolsonaro. Segundo o presidente, ele conversou com Donald Trump e, por fim, o aço brasileiro não foi sobretaxado.

"Tivemos um problema agora também, sem entrar em muitos detalhes .. Nós sabemos que há muito interesse de outras nações no nosso riquíssimo Brasil. Pelo o que tudo indica, essa nova negociação, que seria uma redução na cota de exportação nossa, estaria para acontecer ou teríamos outro problema", declarou, sem citar detalhes. "Resolvemos (o problema), não como nós queríamos, mas também não como o outro país queria."

Fonte: Estadão Conteúdo



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