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Deu na Veja | Áudios desmentem versão de Bolsonaro sobre crise com Bebianno



A reportagem de Veja divulgou uma sequência de áudios trocados entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, que desfazem a versão contada pelo vereador Carlos Bolsonaro e o pai, de que o presidente e o agora ex-ministro não teriam conversado após Folha de São Paulo revelar um esquema de candidaturas laranjas do PSL.

Ao O Globo, Bebianno mencionou pelo menos três contatos com o presidente Bolsonaro, justamente para negar qualquer crise na cúpula do governo. No Twitter, Carlos rebateu e apontou como "mentira absoluta" as afirmações de Bebianno feitas à imprensa.

O primeiro dos três contatos foi para tratar de uma agenda de Bebianno com o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Nesta oportunidade, Bolsonaro aponta a Globo como emissora inimiga de seu governo. "Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final", diz Bolsonaro.

Da segunda vez, a conversa é sobre uma viagem ao Pará, para discutir projetos para a Amazônia. "Quem tá patrocinando essa ida para a Amazônia? Quem tá sendo o cabeça dessa viagem à Amazônia?", questiona o presidente, que num terceiro áudio manda cancelar a viagem.

Daí em diante, a conversa deixa de ser amistosa. "Você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém", diz Bolsonaro a Bebianno, negando que o filho Carlos estivesse incitando sua saída do governo.

O então Secretário-Geral da Presidência então questiona os motivos do acirramento. "Há várias formas de se falar. Nós trocamos mensagens ontem três vezes ao longo do dia, capitão. Falamos da questão do institucional do Globo. Falamos da questão da viagem. Falamos por escrito, capitão. Qual a relevância disso, capitão? Capitão, as coisas precisam ser analisadas de outra forma. Tira isso do lado pessoal. Ele não pode atacar um ministro dessa forma. Nem a mim nem a ninguém, capitão. Isso está errado. Por que esse ódio?".

Noutro áudio, Bebianno diz que só prega a paz e lamenta a crise. "Imagine se eu chamasse alguém de mentiroso em público. Eu não sou mentiroso. Ontem eu falei com o senhor três vezes, sim. Falamos pelo WhatsApp. O que é que tem demais?".

A conversa descamba para o desentendimento. Até que Bolsonaro anuncia que vai suspender o contato com Bebianno. "Ô, Gustavo, usar da… Que usou do Whatsapp para falar três vezes comigo, aí é demais da tua parte, aí é demais, e eu não vou mais responder a você", diz o presidente, que ainda acusa o então ministro de vazar informações para o site "O Antagonista".

"Depois a gente conversa pessoalmente, capitão, tá? Eu tô vendo que o senhor está bem envenenado. Mas tudo bem, a minha consciência está tranquila, o meu papel foi limpo, continua sendo", tenta amenizar Bebianno.



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