Austrália quer exterminar 2 milhões de gatos até 2020 usando petiscos envenenados
- Detalhes
- Categoria: Geral
- Publicado: Sábado, 27 Abril 2019 09:59
- Escrito por Redação
Até 2020, o governo australiano pretende exterminar cerca de 2 milhões de gatos, a medida é chocante à primeira vista, mas acontece que estes animais voltaram à vida selvagem e hoje estão ameaçando mais de 140 espécies nativas na Austrália, por isto chegaram a esta medida drástica.
Esses felinos são chamados de ‘gatos ferais’, que na verdade pertencem à mesma espécie de gatos domésticos, a diferença é que este primeiro grupo vive na selva e estão se reproduzindo rapidamente. Para sobreviverem em meio à mata, eles comem animais mortos ou então partem para a caça e é aí que está o problema.
De acordo com o Departamento de Meio Ambiente e Energia da Austrália, estes gatos ferais não ficam confinados em uma região, eles se espalharam por todo o país e se tornaram uma grande ameaça. O governo australiano pretende matar cerca de 2 milhões destes animais, mas acredita-se que hoje há quase 6 milhões deles espalhados por diversos lugares, se alimentando principalmente de animais pequenos e exóticos, como pássaros e lagartos.
Esta não é a primeira vez que a Austrália enfrenta este tipo de problema, em 2015 o país declarou que os gatos ferais eram uma ameaça à vida nativa e que algo precisava ser feito. Agora o governo está lançando uma imensa campanha para tentar eliminar boa parte destes gatos que não são domesticados, pois já teriam levado à extinção quase 30 mamíferos.
Em 2015, muitos ativistas protestaram contra o ataque a estes animais e fizeram vários abaixo-assinados, onde foram obtidas dezenas de milhares de assinaturas. Agora os protestos já começaram e muitos querem que o governo australiano encontre uma outra saída.
O Departamento de Meio Ambiente da Austrália quer usar drones e aviões para espalhar petiscos envenenados para estes gatos ferais e assim controlar melhor o número destes animais, mas a população está dividida e o problema está lá, na Austrália, esperando uma solução. Fonte: 1news
