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Expedição 'Serra das Águas Coloniais' visita Piripiri e demais cidades do Norte do PI



A comitiva liderada pelo Desembargador Carlos Augusto Pires Brandão visitou várias cidades do Norte do Piauí nessa sexta-feira (24/05) e sábado (26/05). A expedição chama 'Serra das Águas Coloniais' tem como objetivo valorizar o patrimônio histórico e conhecer as belezas naturais do estado, impulsionar o Ecoturismo, estimular o empreendedorismo e ações de preservação, aliado à prática da Educação Patrimonial, incluindo um maior reconhecimento e cadastro das potencialidades naturais do solo piauiense. 

Caravana segue para Piripiri

A expedição seguiu para Piripiri para vistar o Centro de Cultura de Piripiri onde foi recepcionada pelo prefeito Luiz Meneses na noite desta sexta-feira (24/05). 

O prefeito recebeu a comitiva no auditório da Praça de Eventos, onde foi exibido um vídeo sobre os principais pontos turísticos e eventos da cidade e debatido sobre como melhor promover as potencialidades do município.

"É uma ideia que nasceu principalmente com o Dr. Carlos Brandão e criamos esta expedição da região dos cocais com representantes de vários segmentos da sociedade, um mutirão de entidades com o intuito de divulgar as potencialidades de nossas cidades", disse o prefeito Luiz Menezes.

Pedro II

Na mesma noite os aventureiros se deslocaram para Pedro II, onde Zózimo Tavares lançou o Livro Alberto Silva - Uma biografia, 

A expedição continuou no dia seguinte, sábado (25/05), e reiniciou as visitas, desta vez na Indústria da Opala, antes de seguir e encerrar no Parque Nacional de Sete Cidades, em Piripiri.

Parque Nacional de Sete Cidades (Encerramento) em Piracuruca

Situado a nordeste do estado do Piauí, nos municípios de Piracuruca e Brasileira (oficialmente em Piracuruca), o Parque Nacional de Sete Cidades possui uma área de 6.221,48 ha com um perímetro de 36 Km.

O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação, interpretação ambiental, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza.

A maior parte da flora encontrada no parque é típica de cerrado, com espécies como murici, cascudo, lixeira, bacuri, pequi e pau-terra, avistadas com facilidade. Nas manchas de caatinga encontram-se juazeiros, juremas, aroeiras e cactos, como o xique-xique e a coroa-de-frade.

Há manchas de matas ao longo do curso dos rios e das nascentes, onde são comuns o pau-d`arco e a embaúba. Nessas áreas crescem ninféias, plantas aquáticas que vivem nos espelhos d`água das piscinas e lagos naturais e que dão um toque especial à paisagem.

Veja fotos e entrevistas:

Casa Grande da Fazenda Ininga, em José de Freitas

"Essa expedição tem como objetivo conhecer o nosso patrimônio histórico e cultural e também conhecer essas riquezas naturais que o Piauí reúne e este é o patrimônio nacional que o Brasil não conhece. Estamos no nosso primeiro encontro, onde nasceu o Engenheiro Antônio Sampaio, um casarão de 1823. A importância da expedição é exatamente conhecer esses locais para que se valorize os patrimônios. Essa valorização vai culminar em oportunidades de construções de arranjos produtivos e oportunidade de emprego negócios e também científica", disse.

Cachoeira do Xixá em Batalha 

Quem recebeu a caravana Serra das Águas coloniais em Batalha foi o prefeito João Messias ao som da Banda Sinfônica Manoel Fabiano. Na oportunidade, o gestor destacou a importância de investir no turismo na região.

"Estamos fazendo investimento, fizemos a estrada, melhoramos o acesso e agora com muita alegria, honra e satisfação recebendo essa caravana de pessoas renomadas de todos os segmentos da sociedades. Fizemos a implementação de projetos estruturais para melhorar ainda mais a questão asfáltica, pousadas, cachoeiras, melhoramentos que esses pontos turísticos de Batalha possam ter estrutura para receber turistas", destacou o prefeito João Messias.

Para o desembargador, a receptividade que a sua equipe teve na cidade desperta mais amor pela sua terra bem como a necessidade de chamamento dos piauienses para o ecoturismo na região.

"Primeiro foi o amor que foi apresentado pelo prefeito João Messias, a maneira como nos recepcionou trazendo uma banda composta por 80 membros, isso é muito difícil de sustentar, mas ele sustenta como uma tradição de sua cidade e mostrando orgulho daquela banda musical. Então aquele amor filial que ele tem pela sua terra, também despertou em cada um dos piauienses, a necessidade de um chamamento em Batalha, chamar o filho da terra para ter mais atenção ao patrimônio no estado do Piauí", comentou à imprensa.

Igreja Frecheiras em Cocal

Em Cocal, guiados pelo historiador de Cocal, professor João Passos, os aventureiros da expedição Serra das Águas Coloniais conheceram a Igreja de Sítio Frecheiras, local de grande importância histórica e cultural para o estado.

"A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Sítio Frecheiras, é um patrimônio da nossa terra e que precisa ser conhecido pela sua antiguidade e caráter histórico. Em sua fachada consta a data de 1616, sendo uma prova da presença dos jesuítas na colonização destas terras do norte piauiense", explica o prefeito de Cocal, Rubens Vieira.

 

Ceti Agostinho Brandão em Cocal dos Alves

A caravana Serra das Águas Coloniais visitou a Unidade Escolar Augustinho Brandão de Cocal dos Alves no fim da tarde desse sábado (25/05). A escola destaca nacionalmente todos os anos e já é modelo de ensino para todo o Brasil. 

O Ensino de Cocal dos Alves, um dos municípios mais pobres do interior do Piauí, localizado a 260 km de Teresina, se tornou destaque para o Brasil após o bom desempenho dos alunos nas Olimpíadas de Matemática. Ao todo, são 153 medalhas conquistadas por alunos do município só nas Olimpíadas. Dentre elas, 11 medalhas de ouro e certificados de menções honrosas.

Criada em 2003, a escola ganhou em 2011 uma nova sede, com instalações modernas e funciona nos três turnos. No Estado, é a melhor instituição pública estadual e os seus resultados estão fazendo com que o modelo seja referência.

Igreja Nossa Senhora do Carmo em Piracuruca 

Em 1743, os irmãos José e  Manuel Dantas Correira, ambos portugueses, se mudaram com a proposta de edificar a Igreja, depois de uma promessa feita a Santa Nª. Sra. do Carmo. Reza a lenda que foi a partir dessa edificação que surgiu a cidade.

A promessa foi devido uma viagem no século XVIII de exploração ao interior do Piauí, onde ambos os irmãos caíram prisioneiros de índios e se Nª. Sra. do Carmo lhes ajudasse, contra os bárbaros, no mesmo local onde foram presos, seria construído um templo em seu nome.

Finalizada em 1762, a igreja é considerada um majestoso templo de estilo barroco, apresentando na entrada colunas de pedras lavradas vindas do Reino, além de esculturas, pinturas e obras de talha, constando de três capelas e ainda altares  e por isso é considerada uma das igrejas mais belas do Piauí.

Linha do Tempo

  • De 1893 até 1906 passou ser administrada pelo bispa do Maranhão, e de 1906 em diante pelo bispo de Teresina.
  • De 1801 a 1850 a igreja foi abandonada, embora o bispa arrecadasse as rendas das fazendas: Mocambira, Boqueirão, Veado, Batalha.
  • Em 1910 o bispo do Piauí P. Joaquim Antonio de Almeida vendeu a Raimundo Rodrigues Lima as fazendas Mocambira e Boqueirão, e ao seu irmão Antonio Herculano Rodrigues Lima a fazenda Batalha.
  • Em 1912 caiu parte do altar mor e forro da capela e a igreja ficou abandonada até 1920, retirando-se todos os santos, inclusive a Nª. Sra. do Carmo , Nª. Sra. de Monserrate e a Nª. Sra. do Rosário que são do tempo dos Dantas. De 1920 em diante vem-se conservando a edificação.
  • Em 1922 foi posto todo o forro atual e revestido piso com ladrilhos hidráulicos existentes que veio substituir a antiga pavimentação feita com tijolos
  • A escada externa foi modificada em 1914. Em 1926 fizeram muros entre as torres e capelas laterais, e os atuais altares

Informações do CRC/SECULT 

Casarão

A comitiva também visitou o Museu de Piracuruca, onde mantém vivo a memória de fatos concretos, com fotos e objetos restaurados, o museu guarda mais de três mil documentos históricos, algo que conta um pouco sobre a história dos antepassados, em especial os que viveram em solo piracuruquense.

"Essa cidade certamente abrigou um exército na luta pelas conquista do Brasil contra os franceses, mas está muito mal contada. Expedições como estas provocam uma releitura da história brasileira. Quantas vezes o turista passa aqui defronte a Piracuruca mas não sabe desse patrimônio, portando o propósito da expedição Serra das Águas Coloniais é exatamente isso, suscitar no brasileiro o conhecimento desses valores, desses patrimônios materiais e imateriais que estão alocados aqui no estado do Piauí", destacou o desembargador Dr. Carlos Brandão.

 



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