86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Irmãos criam irmandade homofóbica defendendo mortes de homossexuais



Os irmãos Lucas Veríssimo de Sousa e Dijael Veríssimo de Sousa podem ser condenados pelo crime de ameaça praticada contra a comunidade LGBTT(Lesbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e Transgêneros) em 2014 e apologia ao nazismo, previsto no art. 20,  § 2º e § 1º da Lei nº 7.716/89. Os dois seriam integrantes do grupo Irmandade Homofóbica que prega o ódio contra os homossexuais

As ofensas foram praticadas na rede social Facebook. Três postagens são atribuídas aos irmãos. Em uma delas, a coordenadora do grupo Matizes, Marinalva Santana, é ameaçada de morte. Em outro post, os réus comemoram a morte de gays no Piauí

O caso é julgado pela juíza Valdênia Moura Marques de Sá, titular da 9ª Vara Criminal. O advogado dos réus, Paulino Ribeiro Brandim, disse que só se pronunciará após a audiência. 

Ao todo, foram arroladas 27 testemunhas, sendo oito pelo Ministério Público e 19 pela defesa dos irmãos.

"A gente espera que a Justiça seja feita, porque no Brasil,  via de regra, crimes de ódio ficam impunes", disse Marinalva Santana que relembra que teve que mudar sua rotina após as ameaças.

Pena pode chegar até  10 anos

Caso sejam condenados, os irmãos podem ficar até dez anos presos. O promotor de Justiça do caso, Assuero Stevenson Pereira Oliveira, ressalta que crimes de intolerância são inadmissíveis. 

"Nos dias de hoje, qualquer tipo de preconceito não é admissível. Cada pessoa tem sua vida e não compete ao outro julgar o comportamento. Isso é lamentável. Espero  que a lei seja cumprida, pois quem age contrário as leis deve sofrer as consequências",  disse o representante do MP. 

 

Emoção nos depoimentos

Marialva Santana chorou ao ser interrogada e diz que teve medo de ser assassinada. "Foram ameaças violentas e temi por minha vida....ameaçaram me matar em praça pública para servir de exemplo. Tive que mudar minha rotina, pois tive medo até mesmo porque no ano que isso ocorreu houve oito assassinatos com motivação homofóbica",  declarou a coordenadora do grupo Matizes.

Queriam um bode espiatório

O réu Lucas Veríssimo disse ao Cidadeverde.com que foi usado como "bode expiatório", expressão usada para definir uma pessoa sobre a qual recaem culpas alheias. O jovem disse ainda que não há provas ou testemunhas contra ele. 

"Só conheci a Marinalva depois de ser intimado. Não existem provas contra mim. Queriam um bode expiatório", disse Lucas que trabalha como técnico em Informática. 

Ao Cidadeverde.com, ele confirma que compartilhou uma publicação com ameaças a coordenadora do Matizes. Contudo, Lucas diz que "pensou que fosse uma brincadeira".

"Compartilhei o post porque pensei que era brincadeira. Pensei que a pessoa que postou era algum amigo dela [Marinalva], que estava fazendo um trote", alegou Lucas. 



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna