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Homem carbonizado era suspeito de matar jovem na frente da mãe



Paulo Julião Ferreira, vulgo Ceará, encontrado morto, amarrado e carbonizado neste mês, era suspeito de participação na morte do promotor de vendas, João Carlos Prado Cunha, no dia 20 de janeiro de 2016, na zona Sudeste de Teresina. A morte de João foi presenciada pela própria mãe, que chegou a implorar pela vida do filho. 

O corpo de Paulo Julião foi encontrado amarrado e incendiado em um crime até o momento sem autoria. A família fez a identificação e o levou para sepultar no Ceará, estado natal da vítima, no qual deu origem ao seu apelido.

Em 2016, Julião chegou a ser preso no dia 17 de maio pelo assassinato de João Carlos, ocorrido no bairro Dirceu Arcoverde II. A prisão foi feita pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), antiga Delegacia de Homicídios, no bairro Parque Piauí (zona Sul de Teresina). 

A Polícia Civil, na época, informou que o suspeito estava em um veículo e abordou João Carlos, que estava com a mãe na garupa de uma moto.  João Carlos, de 19 anos, foi atingido pelos disparos, e a mãe saiu ilesa. 

A morte de João Carlos estaria relacionada a uma vingança, pois um membro da quadrilha do Ceará teria sido assassinado anteriormente. Os membros acreditavam na participação de João Carlos.

"Esse rapaz é de Juazeiro do Norte e estava há alguns anos morando em Teresina. Foi encontrado sem vida sexta-feira passada. A família dele fez o reconhecimento do corpo, que se tratava desse Paulo Julião. De posse do nome dele, nós levantamos na Justiça que ele responde por posse irregular de arma de fogo, por um homicídio que inclusive foi preso pela Delegacia de Homicídios e por estelionato", relatou o delegado Robert Lavor, do DHPP, que investiga a autoria do crime contra Julião.

O DHPP disponibiliza o número 181 para denúncias anônimas,

 

Cidadeverde.com 



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