Cabo da PM filmou a própria morte, revela inquérito do DHPP

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Categoria: Polícia

Publicado: Sexta, 08 Fevereiro 2019 13:41

Escrito por Redação

O cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel Borges, filmou a própria morte. Um robusto inquérito policial com 139 páginas feito Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou detalhes do caso que teve grande repercussão por autor e vítima serem PMs e também porque ocorreu na frente do filho menor de idade de um dos policiais. 

O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, narra que o homicídio se deu após perseguição de 1,5 km. A vítima estava indo deixar o filho na escola e se deparou com um suspeito em uma moto sem placa, com um volume estranho na cintura. Diante disso, teve início uma perseguição, seguidas de três abordagens. 

"As duas primeiras ocorreram na Avenida Presidente Kennedy. Em uma delas, Samuel perguntou se o suspeito era policial ao passo que este respondeu que não devia satisfação", contou o delegado. A terceira abordagem ocorreu no cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, bairro Joquei Clube, zona Leste. 

"Lá o suspeito parou a moto e perguntou o que Samuel queria. Teve início uma briga e os seguranças da escola interviram por imaginar que era um assalto. Nisso, eles se identificaram como policiais, mas a briga continuou porque o Samuel o indagou sobre a segunda arma do suspeito. Em um determinado momento, o Samuel tirou a chave da moto e disse que ia entregá-lo para Corregedoria e que se continuasse filmando, ia matá-lo. Samuel não acreditou que isso pudesse acontecer por ser um amigo de farda, mas ele deu três tiros com a intenção de matar", relatou Baretta. 

As três abordagens foram filmadas por Samuel que soltou o celular após receber os tiros.

Estrito cumprimento do dever legal

Para o coordenador do DHPP, o militar assassinado agiu no estrito cumprimento do dever legal e "foi profissional até a morte".

"Ele filmou tudo, narrou tudo.... disse que estava fazendo a abordagem porque viu um cara em uma moto grande, sem placa e com o volume nas costas. Ele estava de folga, mas agiu como diz a lei,  pois viu um sujeito que poderia ser um criminoso. O Samuel era um policial vocacionado, foi profissional até na morte. A filmagem mostra que Samuel não fez menção nenhuma de sacar a arma", disse Baretta. 

Seis pessoas foram ouvidas no inquérito policial presidido pelo delegado Danúbio Dias. O tiro que matou o militar foi de uma pistola. 40 da PM-MA. A outra arma que estava com o suspeito não era registrada.

O suspeito foi indiciado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil.  O caso foi remetido à Justiça nesta sexta-feira (08).

cidadeverde.com 

Polícia acredita que travesti foi alvejada por causa de homofobia

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Categoria: Polícia

Publicado: Sexta, 08 Fevereiro 2019 08:56

Escrito por Redação

A travesti Mikael Cássio Oliveira Monteiro, de 25 anos, está internada a cinco dias, e passou por uma cirurgia na quarta-feira (06/02), para retirada do olho esquerdo atingido por um disparo de arma de fogo no último sábado (02/02). Após ser ouvida, a polícia acredita que o crime teria sido motivado por homofobia. 

Segundo reportagem da Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde, a jovem confirmou durante depoimento que o crime aconteceu no bairro Ilhotas, zona Sul da capital, mas relata não saber como o seu corpo foi jogado na frente do Corpo de Bombeiros, na Av. Miguel Rosa. 

"Na verdade não houve, segundo ela, nenhum um tipo de discussão, no local que chegou, apenas foi maltratada com características homofóbicas e logo em seguida ao tentar fugir, houve o disparo de arma de fogo", disse Joattan Gonçalves,  coordenador do Grupo de Apoio Operacional, à reportagem da TV Cidade Verde. 

Segundo investigações, o disparo que acertou o olho da travesti foi a queima roupa. Duas pessoas são suspeitas de participação do crime. 

"Esse crime que aconteceu tem traços homofóbicos, características homofóbicas, isso caracterizado bem claro nos depoimentos da vítima, provavelmente a autoridade policial encaminhe esses autos à Delegacia dos Direitos Humanos", completou Joattan. 

Bebê de 1 ano leva 14 mordida no seu primeiro dia em creche particular

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Categoria: Polícia

Publicado: Quinta, 07 Fevereiro 2019 11:01

Escrito por Redação

Um bebê de apenas um ano e seis meses levou 14 mordidas pelo corpo em uma creche particular no seu primeiro dia de aula, nesta quarta-feira (06/02). O caso foi denunciado pela mãe, de 32 anos, que não quis se identificar. O menino passou por exame de corpo de delito. As informações são do G1. 

De acordo com a mãe, uma funcionária da escola entrou em contato por telefone às 11h de segunda (4) informando que uma criança, colega de sala, havia mordido seu bebê. "Disse que não foi grave e não havia marquinhas. E me falou que a professora estava pedindo minha presença na creche. Saí do meu trabalho e fui lá, junto com meu marido. Era o primeiro dia de aula dele", contou. Os relatos foram publicados no G1.

Ela disse que quando chegou na creche, o bebê não estava chorando, mas acuado no colo da professora. Ao ver a cena, a mãe disse ter começado a gritar. "Eu o peguei. A professora veio se justificando, dizendo não ter tido culpa, e que, em um momento, se virou por um instante e outra criança da sala mordeu ele. Vi três mordidas no braço direito e duas na bochecha direita. Quando virei ele de lado, vi mais hematomas no braço. Quase arrancou um pedaço dele. Meu filho estava todo inchado", afirma a mãe.

A mãe foi ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. "Fui para o Hospital da Criança onde deram um remédio para ele porque estava com o rosto e o braço muito inchados. Quero saber da creche o que realmente aconteceu com meu filho", acrescentou.

Ela disse que os dois filhos não retornarão à creche.

PM estoura laboratório de dinheiro falso na cidade de Parnaíba

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Categoria: Polícia

Publicado: Quarta, 06 Fevereiro 2019 19:46

Escrito por Redação

Policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar de Parnaíba estouraram, na tarde desta quarta-feira (6), um laboratório de dinheiro falso no município. O local funcionava na sala de um prédio localizado no bairro Frei Higino. Uma pessoa foi presa.

No local foram encontradas cédulas e todo o material usado para confecção do dinheiro como impressora, tinta e papel.

Segundo o tenente-coronel Antonio Pacífico, na ação foi preso Rafael Francisco Pereira. Para a polícia, ele atuava sozinho e distribuía o dinheiro na cidade de Parnaíba e em municípios de outros estados.

O material foi levado para a sede da Polícia Federal, que vai assumir as investigações. Até o fechamento da matéria, o valor em cédulas falsas apreendidas ainda não tinha sido contabilizado. 

"A nossa intenção agora é não ficar só nele. A intenção da Polícia Federal é tirar a capilarização dessas cédulas falsas. A gente vai verificar de onde elas vieram, para onde estavam indo. Já há indícios que há uma ligação dele com outras cidades", disse Arthur Brígido, delegado da PF em Parnaíba.