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Último município do Piauí sem coronavírus registra primeiros casos; estado tem mais 7 mortes

Nesta quarta-feira (9), o Piauí passou a ter casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em todos os seus 224 municípios. 

Canavieira, cerca de 400 quilômetros ao Sul de Teresina, teve quatro moradores infectados, segundo dados atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). O município entrou no mapa da pandemia de covid-19 quase seis meses depois do registro dos primeiros casos no estado. 

Os principais números desta quarta-feira (09/09)
- 07 mortes confirmadas / 1.931 no total
- 1.006 casos confirmados / 84.508 no total
- Média dos últimos 7 dias: 11 mortes / 684 casos
- UTIs: 207 internados (ocupação de 54,76%)

No mês passado, o prefeito de Canavieira, em entrevista ao Cidadeverde.com, chegou a afirmar que o município ainda não tinha casos confirmados por um milagre.

No fim de agosto, o município chegou a ter um caso registrado equivocadamente. O paciente nasceu em Canavieira, mas não era residente na cidade natal.

Novos casos

No boletim atualizado nesta quarta-feira, foi registrado aumento de casos em 102 dos 224 municípios - a maioria deles em:

- Teresina - mais 430 casos
Total do município: 27.629

- Floriano - mais 50 casos
Total do município: 2.081

- Campo Maior - mais 39 casos
Total do município: 2.183

- Piripiri - mais 38 casos
Total do município: 2.022

- Bom Jesus - mais 36 casos
Total do município: 1.100

O levantamento do Cidadeverde.com usa dados divulgados pela Sesapi e compara os números mais recentes com os do dia anterior. Pode haver divergência com os boletins divulgados pelas prefeituras.

AstraZeneca suspende testes de vacina contra covid-19

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca teve seus testes clínicos suspensos por suspeita de reação adversa grave em um dos voluntários participantes no Reino Unido. A informação foi publicada na tarde desta terça-feira pelo site americano Stat News, especializado em notícias de saúde e ciência, e confirmada pelo Estadão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que firmou parceria com a farmacêutica para produzir o imunizante.

A vacina de Oxford está sendo testada também no Brasil em cerca de 5 mil voluntários. Os estudo brasileiros estão sendo coordenados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Já havia acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a AstraZeneca para que o imunizante fosse produzido no País após uma eventual aprovação. A fabricação seria possível graças a uma parceria para transferência de tecnologia para a Fiocruz.

A reportagem procurou a AstraZeneca no Brasil para saber o impacto da interrupção dos testes no braço brasileiro do estudo, mas não recebeu resposta até as 20h15 desta terça.

A Anvisa disse que aguarda mais informações da AstraZeneca para se pronunciar oficialmente sobre a interrupção dos estudos. A decisão do laboratório britânico ocorre no dia em que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirma que em "janeiro a gente comece a vacinar todo mundo". O governo federal abriu crédito de cerca de R$ 2 bilhões para a Fiocruz receber, processar, distribuir e passar a fabricar sozinha a vacina.

Segundo fonte da Anvisa, o laboratório apenas enviou um comunicado à agência sobre a interrupção, sem detalhar que tipo de efeito colateral foi notado em participante do estudo, por exemplo, que levou a travar os trabalhos. Técnicos da Anvisa, agora, buscam mais informações da AstraZeneca.

"A decisão de interromper os estudos foi do laboratório, que comunicou os países participantes. A Anvisa já recebeu a mensagem e vai aguardar o envio de mais informações para se pronunciar oficialmente", disse a Anvisa em nota.

Já a Fiocruz informou que foi informada pela Astrazeneca sobre a suspensão dos testes clínicos em fase 3 e vai acompanhar os resultados das investigações sobre possivel associação de efeito registrado com a Vacina para se pronunciar oficialmente.

Candidata a vacina chinesa tem efeito mais fraco em idoso

A empresa chinesa Sinovac Biotech informou na segunda-feira, 7, que a vacina que desenvolve contra a covid-19 no Brasil, com apoio do Instituto Butantã, apresentou respostas imunológicas mais fracas em idosos­ um dos públicos que especialistas defendem como de prioridade. A candidata CoronaVac não causou efeitos colaterais graves e mais de 90% dos testados experimentaram alta significativa de anticorpos. Só que em idosos os níveis foram ligeiramente mais baixos.

Já a farmacêutica alemã BioNTech informou que, ao lado da americana Pfizer, foi autorizada a testar também na Alemanha a sua candidata a vacina. Caso o teste clínico seja bem-sucedido, a expectativa é de que agências possam dar o aval regulatório até outubro. Assim, Pfizer e BioNTech preveem a possibilidade de administrar até 100 milhões de doses até o fim deste ano ­ e 1,3 bilhão até o fim de 2021. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Covid: 9 de cada 10 relatam sintomas até três meses depois da infecção

Um estudo do Centro de Controle de Doenças Americano (CDC) aponta que nove em cada dez infectados pela covid-19 ainda sentem reflexos da contaminação. O trabalho é confirmado por relatos de pelo menos cinco médicos paulistas, que tratam pessoas que contraíram o novo coronavírus, ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. Eles apontam a ida ao consultório de pacientes que tiveram a doença nesse período de seis meses de pandemia e permanecem com sintomas como fadiga, dores no corpo, perturbação visual e perda de olfato e também do paladar por até três meses.

Já com a oxigenação recuperada, ele contou que ainda sente a fadiga. Quase três meses depois do diagnóstico, disse que, na época, foi surpreendido pela contaminação.

As queixas de sintomas crônicos deixados pela doença foram analisadas por hospitais americanos e citadas em trabalho compilado pelo CDC, organismo do governo americano que acompanha a evolução da pandemia. O CDC mostra que, de 292 entrevistados entre 14 a 21 dias após a data do teste que deu positivo, 94% (274) relataram sintomas persistentes.

Esse levantamento foi realizado nos EUA, durante o período de 15 de abril a 25 de junho de 2020, com entrevistas por telefone de uma amostra aleatória de adultos acima de 18 anos que tiveram um primeiro teste positivo de reação em cadeia da polimerase-transcrição reversa (RT-PCR, o padrão ouro dos testes) para Sars-Cov-2, em uma consulta ambulatorial em um dos 14 sistemas acadêmicos de saúde de 13 Estados.

Síndrome

A chamada síndrome da fadiga crônica, que tem sido relatada por pacientes convalescentes da covid-19, é uma manifestação encontrada também na recuperação de pessoas que tiveram outras infecções, aponta o infectologista Valdes Roberto Bollelo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. "Isso não é só da covid-19, a dengue tem isso também", diz.

O médico afirma que ocorrem situações de recuperação nas quais o paciente fica por uma ou duas semanas "quebrado", com desânimo, embora a doença já tenha passado. "Isso ocorre também com chikungunya, mononucleose, toxoplasmose aguda e outras Sars (coronavírus), que apresentam quadro pós-infeccioso com mialgia e até sintomas neurológicos ou psicológicos", explicou. São reações imunológicas que estão sendo observadas também com a covid-19.

Esses casos de sintomas persistentes preocupam os profissionais de saúde, mas ainda não estão bem comprovados por pesquisas no Brasil.

Segundo Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, não há estudos científicos no País sobre essa permanência mais duradoura dos sintomas da covid-19. O que há é a percepção, pela experiência de consultório, de casos de pacientes que permanecem com febre por mais de 30 dias, perda do olfato ou perda de paladar, comentou a médica.

De acordo com a infectologista Daniela Bergamasco, do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, a prática tem mostrado que os sintomas crônicos podem permanecer por semanas. Mas a especialista ressaltou também que ainda não é possível comprovar cientificamente o fenômeno por falta de acompanhamento com parâmetros seguros de pesquisa, como foi feito pelo CDC, nos EUA, onde esses pacientes estão sendo chamados de long haulers, ou seja, pessoas que carregam os sintomas da doença por meses.

Para o pneumologista Bruno Guedes Baldi, também do HCor, é possível que pacientes com quadros graves da doença, por exemplo, continuem com os sintomas da covid-19 por até 70 ou 80 dias. "Quando a carga viral é muito alta, por exemplo, ou em casos nos quais a pessoa tenha ficado em UTI, com entubação", afirma.

Tempo de transmissão

O impacto da doença preocupa ainda por uma manifestação adicional. De acordo com a infectologista Adriana Coracini, há casos de pacientes da covid-19 que permanecem com PCR positivo por até 40 dias. Ela ressaltou, porém, que esses pacientes já não transmitem o vírus. A médica alertou também que há doentes que melhoram dos sintomas e voltam a sentir os efeitos da doença um mês depois, com PCR positivo novamente.

Um dos casos que chamou a atenção nas últimas semanas envolve um estudo da Universidade Federal do Rio (UFRJ) que encontrou uma paciente que ainda testou positivo para RT-PCR após cinco meses. O resultado foi uma surpresa para os próprios pesquisadores, mas a mesma pesquisa apontou resultados positivos para um quinto dos testados após um mês da infecção.

Adriana explica que há trabalhos científicos mostrando que, na maioria dos casos, a cultura viral fica positiva para a covid-19 durante nove dias e os exames de PCR positivos, a partir do nono dia, já não correspondem a vírus viável ou replicante. "Temos vírus positivos por 30 ou 40 dias, mas sem que isso signifique transmissão para outra pessoa", disse.

Coracini alertou, no entanto, que ainda não há dados científicos em quantidade necessária para a comprovação segura de que não haja contaminação no período. "Há estudos em andamento, ainda sem conclusões robustas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Pablo Pereira
Estadão Conteúdo



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