86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Evonaldo Andrade toma posse na Academia de Letras do Vale do Longá



SEU DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DO VALE DO LONGÁ - CADEIRA Nº 36.

Excelentíssimo Senhor Presidente da Academia de Letras do Vale do Longá, José Itamar Abreu Costa, em nome de quem cumprimento a todas as autoridades da mesa e a todas as pessoas presentes nesta solenidade.
Ilustríssimo Acadêmico Antônio Pedro Almeida Neto, em nome de quem cumprimento os meus confrades e confreiras e a quem agradeço por tão gentis palavras.
Neste momento de êxtase, estendo com orgulho minha atenção aos meus familiares e amigos e dedico todo o meu contentamento e visível deslumbre aos meus pais, que por vontade divina, não estão presentes fisicamente a este momento importante de minha vida. Dedico também, neste momento de encantamento, a minha indisfarçável felicidade à minha esposa e aos meus filhos.
Costuma-se apontar a Academia Francesa como uma das mais antigas do mundo e a que serviu de modelo para a criação de outras academias, notadamente, a Academia Brasileira de Letras.
A busca pela cultura, pelo cultivo da literatura e conservação da língua, regulamentando seu vocabulário e gramática são as principais características de tão nobres instituições.
A Academia Piauiense de Letras, principal responsável pela cultura e desenvolvimento da literatura de expressão local, serviu de inspiração para a formação de outras importantes agremiações, entre as quais a Academia de Letras do Vale do Longá.
A historiadora e Poetisa Judith Alves Santana foi a primeira piripiriense a ocupar uma cadeira nesta Casa de Letras, a que agora pertenço, sendo a primeira titular da Cadeira nº 01. A historiadora e Poetisa Cléa Rezende Neves de Melo é a primeira titular da Cadeira nº 18.
O terceiro imortal piripiriense foi o notável João Bandeira Monte Júnior, o primeiro titular da Cadeira nº 36, cujo patrono é o Embaixador Espedito de Freitas Resende.

Espedito de Freitas Resende nasceu em Piripiri, em 22 de outubro de 1923, filho de Cassiano Coelho de Resende e Benedita de Aguiar Freitas e faleceu na Cidade de Roma (Itália), em 21 de fevereiro de 1981. Estudou em Teresina, no Colégio Diocesano e no Colégio Lafayette, no Estado do Rio de Janeiro-RJ. Bacharelou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro e diplomou-se pelo Instituto Rio Branco. Nomeado Diplomata em 1950, foi Embaixador do Brasil em: Assunção (Paraguai); Buenos Aires (Argentina); Roma (Itália); Bruxelas (Bélgica) e Santiago (Chile) e Embaixador do Brasil junto à Santa Sé. Foi, por intermédio do Embaixador Espedito Resende, que o Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao Brasil, concordou em fazer uma escala em Teresina. Espedito Resende é o autor do livro “Piauí”, lançado pela Editora Bloch “Coleção Nosso Brasil”. Deixou ainda por editar vários artigos científicos, entre eles “A Evolução da Política Exterior do Brasil”.
Espedito de Freitas Resende é patrono, em sua terra natal, de uma escola de Ensino Médio, de um conjunto habitacional e do Memorial Embaixador Espedito Resende, criado em homenagem à sua memória.
Uma curiosidade sobre o Patrono da Cadeira nº 36. Espedito de Freitas Resende era irmão da Sr.ª Maria dos Remédios Rezende Monte, mãe do primeiro titular da citada cadeira, João Bandeira Monte Júnior.
João Bandeira Monte Júnior nasceu em 18 de janeiro de 1954, filho de João Bandeira Monte e Maria dos Remédios Rezende Monte. Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Especializou-se em Direito Público, no Rio de Janeiro, pela Fundação Getúlio Vargas; especializou-se em Direito Internacional Comparado, em Paris, pela Universidade Paris 1 - Panthéon Sorbonne, na Escola de Ciências Políticas e Econômicas no Campus do Quartier Latin; especializou-se em Direito Penal, em Teresina, pelo Instituto Camilo Filho. Promotor Público, aprovado em concurso, atuando na Comarca de Capitão de Campos. Juiz de Direito, aprovado em concurso público, sendo substituto e titular nas Comarcas de Francisco Santos, São Miguel do Tapuio, Luiz Correia, Parnaíba, Batalha, Pedro II, Piracuruca e Piripiri. Cidadão Honorário de Francisco Santos e Luís Correia. Foi agraciado com a Comenda Estadual “Ordem do Mérito Renascença do Piauí”, em 2013 e a Comenda Juncal, em 2016, conferida pela Prefeitura de Piripiri.
Outra atividade que exerceu com amor, foi o magistério. Foi professor do Curso de Direito da Chrisfapi (Christus Faculdade do Piauí) e professor de Francês na Cultura Francesa do Piauí.
Vale ressaltar ainda sobre o imortal João Bandeira Monte Júnior: a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, de Piripiri, foi inaugurada com o seu batizado, em 1954, no dia 13 de março (dia da Batalha do Jenipapo). No ano de 2012, retornando de uma viagem à República Dominicana, escreve uma carta ao Presidente daquele país, evidenciando as belezas da ilha, a simpatia e a receptividade calorosa dos dominicanos. Tal atitude lhe rendeu, o Título de Cidadão Honorário Dominicano, concedido pelo Presidente da República Dominicana. João Bandeira Monte Júnior partiu para a sua última viagem, em Teresina-PI, saindo em destino à eternidade, no dia 19 de janeiro de 2018.
Apesar de os titulares de uma Academia de Letras serem imortais, infelizmente seus corpos físicos não possuem essa condição. No entanto, suas chamas, ao contrário do que disse o poeta Vinícius de Moraes, são eternas.
E essa chama que não queda e sempre se renova em caminho à perpetuidade da cultura, motivou-me à candidatura da cadeira a que agora sou titular.
Sempre acreditei em meu amor à história e preservação dos costumes de minha cidade e região. E como cidadão de bem e membro deste sodalício, buscarei honrar de todas as formas e farei por merecer esta cadeira. A Academia de Letras do Vale do Longá terá em mim, mais um valoroso soldado da cultura piauiense.
Recorrerei, para ilustrar meu empenho, às palavras do Professor Francisco Newton Freitas: “Somos o que fazemos, sobretudo o que fazemos para mudar o que somos!”
E assim continuarei minha luta pela cultura local e das cidades vizinhas, reinventando-me... se preciso for. Muito obrigado! Paz e bem!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  •  

 

 

 



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna