86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

HGV realiza procedimento inédito utilizando tecnologia avançada



FACHADA.jpgO Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou na última semana, a primeira Hepatectomia por videolaparoscopia, utilizando bisturi de radiofrequência. O procedimento foi realizado em um paciente de 72 anos, de iniciais M. F. S., portador de cirrose hepática e câncer de fígado. A cirurgia foi um sucesso e o paciente já teve alta e foi curado do câncer. 

 

A médica gastro hepatologista, Jozelda Duarte, que acompanhou o caso, explica que o paciente era portador do vírus C da hepatite, que evoluiu para uma cirrose hepática. Apesar de ter respondido bem ao tratamento do vírus C, apareceu um nódulo no fígado compatível com hepatocacinoma. “Pela gravidade do caso, a equipe optou por um procedimento menos invasivo e com maior possibilidade de sucesso", conta Jozelda.

 

Segundo ela, o não tratamento implicava na evolução rápida da doença e com óbito do paciente em torno de um ano. “Com a ressecção do lobo do fígado, onde se encontrava o tumor, e como não havia evidencia da doença em outros locais, o procedimento possibilitou a cura do paciente, necessitando apenas de um acompanhamento pela especialidade”, destaca Duarte.

 

O cirurgião responsável pelo procedimento, Wellington Figueiredo, explica que as ressecções hepáticas laparoscópicas vem ganhando adeptos entre cirurgiões pois evidenciam uma rápida recuperação pós-operatória,  menor permanência hospitalar, além de maior segurança para o paciente. Segundo ele, a opção por este tipo de procedimento acontece porque o grande desafio para os cirurgiões durante as cirurgias hepáticas continua sendo o sangramento intraoperatório. “O paciente com cirrose hepática possui o fígado mais endurecido, com número de plaquetas reduzido e com maior risco de sangramento. Por isso, a equipe médica optou pelo uso combinado da cirurgia minimamente invasiva (laparoscopia) e a tecnologia da energia de radiofrequência, que trouxe segurança ao procedimento”, revela. 

 

Wellington destaca ainda que o procedimento transcorreu sem intercorrências e sem riscos. “O paciente recebeu alta dois dias após a cirurgia, sendo poupado de um procedimento mais invasivo e mais arriscado”, pontua o cirurgião.

 

Para a diretora-geral do HGV, Fátima Garcêz, a meta da Fundação Hospitalar do Estado (Fepiserh), que gerencia o hospital desde janeiro de 2018, é investir, cada vez mais em novos procedimentos e equipamentos modernos, além de capacitação de recursos humanos para que o HGV avance em tecnologia e continue sendo referência em alta complexidade para todo o Estado e região Meio-Norte do Brasil.

 

O presidente da Fundação Hospitalar, Rafael Neiva, ressalta a importância de inserir novos procedimentos na rotina dos grandes hospitais da rede hospitalar estadual. "O HGV já é referência em alta complexidade e vem introduzindo novos métodos ou melhoramentos na rotina cirúrgica da casa. Nosso empenho, ao lado da Dra. Fátima e toda equipe médica é cada vez mais avançar em tecnologia e qualificação profissional, para repassar isso aos usuários", fala Neiva.


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna