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'Provocação' e 'irresponsabilidade': parlamentares condenam passeio de Bolsonaro

 O passeio do presidente Jair Bolsonaro por Brasília, na manhã deste domingo, 29, foi alvo de críticas por parlamentares das mais diversas bancadas do Congresso Nacional. Para os deputados, a situação foi compreendida como "irresponsabilidade", "provocação a Mandetta" e até mesmo "crime de responsabilidade". A saída de Bolsonaro pelo comércio, falando com populares, aconteceu um dia depois do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçar medidas de isolamento e pedir que o presidente não menosprezasse a gravidade da pandemia do novo coronavírus em suas manifestações públicas.

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) foi um dos parlamentares a classificar a atitude do presidente como "irresponsabilidade". Ramos também entendeu o "rolezinho" do presidente como uma "clara provocação" ao ministro da Saúde. "O 'rolezinho' do presidente além de uma irresponsabilidade é um péssimo exemplo é uma clara provocação ao ministro Mandetta que tem sido uma voz de lucidez no governo no combate ao coronavírus Lamentável", escreveu.

Oposição ao presidente, a bancada do PT no Congresso também se manifestou. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), chamou Bolsonaro de "Capitão Corona" e disse que o presidente afrontava todos os procedimentos orientados pelos organismos de saúde. Outro rque se manifestou foi o deputado federal José Guimarães (CE), que afirmou que o ato de Bolsonaro configura "crime de responsabilidade ao ameaçar a saúde pública".

Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também se dirigiu a Bolsonaro chamando-o de "Capitão Corona". Freixo foi mais um a considerar a aparição pública do presidente como uma irresponsabilidade e lamentou o que classificou como falta de "bom senso" e "caráter"

Presidente nacional do Cidadania, o deputado federal Roberto Freire (SP) também criticou Bolsonaro. Freire compartilhou uma série de postagens que censuravam o passeio do presidente. Em uma delas, um seguidor o perguntava: "Gente, sou só eu que está vendo essa loucura? Num lado bolsonaro estimula saída as ruas - único caso no mundo - . No outro, todos pregando o isolamento social, inclusive do gov que Jair preside. Onde isso vai parar?" Em resposta, o deputado comentou: "Surreal, mas, infelizmente no Brasil, por malefício de Bolsonaro, é real".

O deputado Alexandre Frota (PSDB) disse que Bolsonaro estaria "espalhando mais o vírus" por Brasília. Marcando a conta oficial do presidente na mensagem, o deputado parabenizou-o ironicamente pela "falta de responsabilidade com o povo brasileiro."

"Um presidente que força as pessoas a escolherem entre uma doença e um prato de comida não merece o cargo que ocupa", foi o que afirmou a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), ao se manifestar sobre o caso. A parlamentar também lembrou que a justiça já havia se manifestado para impedir que Bolsonaro voltasse a atuar contra o isolamento.

Entidades de saúde coletiva e da bioética divulgaram um manifesto neste domingo (29) considerando "intolerável e irresponsável o discurso de morte" feito pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de 24 de março, em cadeia nacional de rádio e TV.

Para as entidades, a manifestação de Bolsonaro foi "incoerente e criminosa" e nega o conjunto de evidências científicas que vem pautando o combate à pandemia da Covid-19 em todo o mundo, "desvalorizando o trabalho sério e dedicado de toda uma rede nacional e mundial de cientistas e desenvolvedores de tecnologias em saúde".

O manifesto também reforça que o ato de Bolsonaro "desrespeita o excelente trabalho da imprensa e de numerosas redes de difusão de conhecimento, essenciais para o esclarecimento geral sobre a Covid-19, e desmobiliza a população a dar seguimento às medidas fundamentais de contenção para evitar mortes".

Segundo as entidades, essas medidas cruciais têm sido encaminhadas com muito esforço pelas autoridades municipais e estaduais, implantadas por técnicos e profissionais do SUS, os quais vêm expondo suas vidas a risco para salvar pessoas.

"Além disso, Bolsonaro comete o crime de infração de medida sanitária preventiva, a ser enquadrado no art. 268 do Código Penal Brasileiro, ao desrespeitar 'determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa'".

As entidades reforçam os efeitos nocivos os posicionamentos do presidente da República sobre a grave situação epidemiológica que o país enfrenta.

"Seu pronunciamento perverso pode resultar em mais sofrimento e mortes na já tão sofrida população brasileira, particularmente entre os segmentos vulnerabilizados em nosso país."

Para elas, as instituições da República "precisam reagir e parar a irresponsabilidade do ocupante da cadeira de presidente antes que o caos se torne irreversível".

Assinam o manifesto as seguintes entidades:
Associação Brasileira de Saúde Coletiva
Centro Brasileiro de Estudos da Saúde
Associação Brasileira de Economia da Saúde
Associação Brasileira da Rede Unida
Associação Brasileira de Enfermagem
Associação Paulista de Saúde Pública
Sociedade Brasileira de Bioética
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
Associação Brasileira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Frente Ampla em Defesa da Saúde dos Trabalhadores
Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social
Federação Nacional dos Psicólogos
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde
Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro
Movimento Nenhum Serviço de Saúde a Menos
Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia
Associação Brasileira de Nutrição
Federação Nacional dos Farmacêuticos
Associação Brasileira de Educação Médica
Conselho Federal de Nutrição
Conselho Federal de Serviço Social
Federação Nacional dos Enfermeiros
Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia
Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil


Fonte: Folhapress

Após morte de prefeito por Covid-19, município proíbe circulação de pessoas em vias públicas

O prefeito em exercício de São José do Divino, Francisco de Assis Carvalho, decretou, na noite de sábado (28), a proibição da circulação de pessoas em vias públicas da cidade, a partir das 19h.

No decreto, também é suspenso o funcionamento de todos estabelecimentos comerciais da cidade. As medidas são adotadas após o prefeito do município, Antônio Felícia (PT), morrer com COVID-19. Foi a primeira morte causada por coronavírus no Piauí.

Para evitar contágio do coronavírus na cidade, só poderá transitar em via pública após as 19h, quem tenha necessidade imediata de deslocamento, como ida ou retorno ao trabalho, serviço médico comprovado, compra de produtos essenciais e abastecimento de veículos. O funcionamento de áreas públicas como praças e locais de recreação e prática esportiva também está proibido. As mudanças serão divulgadas por meio de carro de som na cidade.

Também foram instituídas, por meio do decreto, barreiras sanitárias para monitoramento de todos veículos que entrem em São José do Divino. “Haverá fiscalização e monitoramento do fluxo de pessoas nas ruas e logradouros públicos, para fins de inspeção sanitária e eventual detecção de pessoas com sintomas conhecidos da COVID-19”, diz o decreto.

A entrada e saída de vans de turismo também estão suspensas em São José do Divino. O prefeito em exercício decidiu, ainda, prorrogar, por tempo indeterminado, a antecipação das férias escolares. 

Clima  tenso
Com pouco mais de 5 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, a cidade de São José do Divino vive um clima de tensão após a morte do prefeito Antônio Felícia. Na manhã deste  domingo (29) o prefeito em exercício Francisco de Assis Carvalho disse ao Cidadeverde.com que “só assim as pessoas entenderam” o risco do novo coronavírus. Antes da publicação do decreto, parte da população já havia decidido se isolar.

“O clima não é muito favorável. As pessoas entenderam pela dor, não pelo amor. Está tudo mais isolado, as pessoas estão se mantendo em casa. Não achavam que era tão serio. O momento é dor, de comoção, de perda. As pessoas estão refletindo não por ter sido um político, pessoa pública, mas pela vida”, disse o prefeito em exercício.

Para o gestor, as medidas regulamentadas em decreto são necessárias e as orientações das autoridades em saúde serão seguidas “para que a batalha contra o coronavírus seja vencida”.

Amanhã, às 8h, Francisco de Assis Carvalho (PSDB), 39 anos, será empossado prefeito de São José do Divino. Fonte: Cidadeverde.com.

Exceções
A suspensão determinada no decreto não se aplica aos seguintes estabelecimentos:

  • Mercados, supermercados, açougues, peixarias ,fruteiras  e centro de abastecimento de alimentos- 7h às 11h
  • Relacionados ao comércio, serviços de indústria na área de saúde
  • Farmácias e drogarias das 7h às 13h, a partir desse horário apenas emergência
  • Postos de combustíveis funcionarão de 7h às 13 h, com suspensão das lojas de conveniência
  • Distribuidoras de gás e água mineral de 7h às 11h
  • Padaria de 7h Às 11h
  • Bancos e loterias devem respeitar limite de acesso e distância de 2 metros entre as pessoas

Vereador Eldenis Barbosa se filia ao PP

O vereador Eldenis Barbosa, se filiou ao PP, e segue firme com a sua pré candidatura a vereador. Eldenis aceitou o convite do deputado Estadual Júlio Arcoverde.

Com suspeita de Coronavírus, morre Prefeito de São José do Divino

Morreu na madrugada desta sexta-feira (27) o prefeito Antônio Nonato Lima Gomes (PT), do município de São José do Divino, a 234 quilômetros de Teresina. Conhecido no meio político como Antônio Felicia, ele veio a óbito no pronto-socorro da cidade de Piracuruca com suspeita de Covid-19. O prefeito deu entrada no hospital com um quadro grava de falta de ar e insuficiência respiratória. Ele tinha 56 anos.

Anteriormente esta semana, ele já havia procurado atendimento médico no Hospital Dr. José Brito Magalhães, o Regional de Piracuruca, com febre, dores no corpo e problemas respiratórios. Antônio Felicia foi atendido pelo dr. Raimundo Alves, que é prefeito da cidade, mas teria insistido em retornar para casa mesmo com as orientações de buscar ajuda especializada. 

Fonte: portalodia

Governadores defendem medidas restritivas e pedem suspensão de dívidas

Em reunião por videoconferência, nesta quarta-feira (25), o Fórum de Governadores do Brasil decidiu manter nos estados as medidas restritivas para reduzir o avanço do novo coronavírus. O grupo também pediu que o Governo Federal suspensa o pagamento das dividas dos estados com a União por um ano. 

Em Teresina (PI), o governador Wellington Dias (PT) participou da reunião, que contou com a participação de todos os governadores estaduais e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) - apenas Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, se ausentou. 

Foram duas horas e meia de reunião, a primeira do grupo após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, na noite de terça-feira (23), contestou a imposição de isolamento social e fechamento do comércio, entre outras medidas adotadas por estados e municípios para evitar aglomerações. 

"A posição do Fórum dos Governadores do Brasil não mudou. Saímos desta agenda ainda mais unidos e fortalecidos. Aqui a prioridade é a vida. Nós vamos trabalhar para a contenção do coronavírus no Brasil", disse Wellington Dias, após a reunião.

Os governadores também recomendaram a aprovação de um projeto de renda mínima e a redução da meta de superávit fiscal. Os gestores ainda pediram que o Congresso aprove o Plano Mansueto, que prevê acesso a empréstimos da União tendo promessa de ajuste fiscal como contrapartida. 

Na pauta econômica, Wellington Dias destacou a necessidade de medidas para amparar trabalhadores e empresas que foram prejudicadas com as ações para impedir o aumento súbito do número de casos de Covid-19, como ocorreu em países como Itália e Espanha. 

"Na economia, nós vamos trabalhar a proteção do emprego, e ao mesmo tempo nós queremos uma medida mais ousada do Congresso Nacional e do Governo Brasileiro na proteção das empresas, e garantir especialmente os pequenos, os autônomos, os que mais precisam", completou o governador. 

Fábio Lima (com informações da Folhapress)



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